Araxá A Capital Mundial do Nióbio

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Estância Hidro Mineral do Barreiro





















O Grande Hotel se impõe pela magnitude de seu conjunto arquitetônico. Projetado por Luiz Signorelli, sob influência do estilo missões, tem aproximadamente 43.000 m² de área construída. Impressiona pelos seus imponentes salões, revestidos em mármore de Carrara, decorados por rico mobiliário, lustres de cristais da Boêmia, janelas com cristais franceses bisotados, obras de arte em afresco e vitrais.
Seus apartamentos, reformados e modernizados, têm capacidade para atender cerca de 800 hóspedes. Ainda preserva, no segundo andar, as suítes governamental e presidencial. É tombado pelo Patrimônio Histórico, com móveis e decoração da época de sua inauguração. Atualmente, é administrado pela Rede de Hotéis mineira Ouro Minas, que implantou o conceito de Rersort e Spa.
*** Termas de Araxá ****
A grandeza e esplendor das edificações do Barreiro se repetem nessa casa de banhos, spa e tratamento de beleza. São nada menos que 16 mil m² de bom gosto primoroso e refinado acabamento. As Termas de Araxá estão ligadas ao Grande Hotel por uma galeria suspensa decorada com afrescos de paisagens dos principais pontos turísticos de Minas Gerais. Sua entrada principal é surpreendente e no seu "foyer" encontra-se uma rotunda em vitrais multicoloridos que narra trechos épicos da história de Minas Gerais, trazendo momentos sob a perspectiva das águas e filtra a luz natural que ali penetra, construindo uma bela obra de arte.
*** Fonte Andrade Júnior ***
Em frente ao Grande Hotel, encontra-se a Fonte Andrade Júnior, onde estão localizadas as Fontes Alcalino-Sulfurosas. O prédio é constituído por um pavilhão situado em uma pequena península no lago de água de Lama Sulfurosa. Possui quatro bebedouros que escoam águas mineralizadas, carbonatada, sulfatada, radioativa e alcalina, indicadas para casos de diabetes, gota, obesidade, desvio de metabolismo, hepatite, males dos rins, estômago, fígado e problemas de pele. Junto à fonte estão expostos fósseis de animais pré-históricos encontrados no local durante o período de construção do Grande Hotel e Termas de Araxá.
*** Fonte Dona Beja ***
Entre pedras vulcânicas, em uma gruta estilizada em forma de emanatório, brota a água mineral, bicarbonada cálcia magnesiana e radioativa, cujas propriedades ativam o metabolismo e estimulam a assimilação diurética, atuando com desintoxicante e agente hipotensivo. Uma bela paisagem pode ser apreciada de seus mirantes.
*** Museu Dona Beja ***
Há um museu que também leva o nome de Dona Beja. Ele retrata a história de Araxá e suas tradições culturais, através de seus ciclos econômicos: a pecuária, o turismo e a mineração. Batizado em homenagem a figura mitológica de Ana Jacinta de São José, fica localizado em um sobrado do século XIX, onde Dona Beja teria residido, recebendo personalidades para seus famosos saraus e reuniões de cunho político.
*** História ***
O topônimo "Araxá" significa terreno elevado e plano, planalto, chapadão, região mais elevada do que qualquer sistema orográfico e "Araxás: Indígenas que viviam no tabuleiro elevado do extremo oeste de Minas Gerais". A primeira referência aos índios Araxás, que habitavam as terras entre o Rio das Velhas (Araguari) e o Rio Quebra Anzol, foi feita pela expedição de Lourenço Castanho Taques, no século XVI. A presença dos índios e a proximidade do Quilombo do Ambrósio constituíram obstáculo à ocupação das terras da região.
Em 1759, Bartolomeu Bueno do Prado, comandando uma expedição, conseguiu destruir a famosa aldeia de escravos fugitivos. Sete anos depois, Inácio Correia Pamplona exterminou a tribo de índios Araxás.
Os primeiros povoados da região foram para o Desemboque, distrito de Sacramento, atraídos pela exploração do ouro. Posteriormente, com a decadência da mineração, esses moradores dedicaram-se à criação de gado. Entre 1770 e 1780, Araxá recebeu seus primeiros moradores, e surgiram as primeiras fazendas da região.
Descoberta a fertilidade da terra e o sal mineral nas águas do Barreiro, o povoamento de Araxá se intensificou. Em 1791, foi criada a Freguesia de São Domingos do Araxá e nomeado o primeiro vigário.
Em 1795, teve a construção da primeira Igreja Matriz de São Domingos por Alexandre Gondin, que teve suas obras concluídas em 1800. A edificação da Igreja de São Sebastião, por José Pereira Bom Jardim, ocorreu em 1820. A Capitania de São Paulo e Minas do Ouro foi criada em 1709 e desmembrada em 1729, com a delimitação da Capitania de Minas Gerais. Na segunda metade do século XVIII, a região do Triângulo Mineiro foi anexada à Goiás, atendendo a um movimento dos moradores do Desemboque.
A Freguesia de São Domingos é elevada a Julgado de São Domingos de Araxá, em 20 de dezembro de 1811, desmembrando-se do Julgado do Desemboque. A partir de janeiro de 1812, começou a exercer jurisdição civil e criminal, possuindo seu Juiz Ordinário. Em 1816, graças ao movimento dos moradores do Julgado de Araxá, o Sertão da Farinha Podre (Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba), anexado desde 1766 à Capitania de Goiás, retornou à Jurisdição de Minas Gerais. Ana Jacinta de São José - o mito Dona Beja - viveu e tem seu nome vinculado aos principais acontecimentos de Araxá no período da primeira metade do século XIX. Em 4 de abril de 1831, o julgado é elevado à vila. E em 19 de dezembro de 1865, a Lei Provincial nº 1259 eleva a Vila de São Domingos de Araxá à categoria de cidade. Em 1915 foi criada a Prefeitura.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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